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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O livro dos prazeres - Clarice Lispector (II)

"Por mais intransmissível que fossem os humanos, eles sempre tentavam se comunicar através de gestos, de gaguejos, de palavras malditas e mal ditas" 

(Clarice Lispector. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p. 36).

domingo, 2 de dezembro de 2012

O livro dos prazeres - Clarice Lispector (I)

 
"Mas o seu descompasso com o mundo chegava a ser cômico de tão grande: não conseguira acertar o passo com as coisas ao seu redor. Ja tentara se pôr a par do mundo e tornara-se apenas engraçado: uma das pernas sempre curta demais. (O paradoxo é que deveria aceitar de bom grado essa condição de manca, porque também isto fazia parte de sua condição.) (Só quando queria andar certo com o mundo é que se estraçalhava e se espantava.) E de repente sorriu para si própria com um sorriso amargo, mas que não era mau porque também ele era sua condição" -
 
 (Clarice Lispector. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p.20).