Durante os últimos dez anos de vida, a artista mexicana Frida Kahlo manteve um diário em que documentou sua luta política, reflexões da vida conturbada e dores pessoais, além do amor pelo marido, o muralista Diego Rivera.
As pinceladas coloridas e manuscritos poéticos da artista podem ser apreciados pelo público na reedição de “O Diário de Frida Kahlo – Um Autorretrato Íntimo”, uma reprodução fiel de todo o material produzido entre 1944 a 1954.
Sucesso em todo o mundo, o livro foi publicado no Brasil pela editora José Olympio em 1994. Depois de anos fora do catálogo, está de volta às livrarias em edição capa dura, com apresentação do crítico de arte Frederico de Moraes.
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Abaixo, algumas páginas do diário. Para visualiza-las em tamanho ampliado, basta clicar sobre a imagem:
"Mas, como lhe
explico a minha necessidade enorme de ternura! A minha solidão de
anos.
A minha estrutura deformada devido à sua carência de harmonia, a sua inaptidão" - (pg. 126 do diário).
A minha estrutura deformada devido à sua carência de harmonia, a sua inaptidão" - (pg. 126 do diário).