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sexta-feira, 8 de abril de 2011

O que é a verdade? - Nietzsche

"Que é então a verdade? Um exército móvel de metáforas, de metonímias, de antropomorfismos; em resumo, uma soma de relações humanas que foram poética e retoricamente intensificadas, transportadas e adornadas e que, depois de um longo uso, parecem a um povo fixas, canônicas e vinculativas: as verdades são ilusões que foram esquecidas enquanto tais, metáforas que foram gastas e que ficaram esvaziadas do seu sentido, moedas que perderam o seu cunho e que agora são consideradas não mais como moedas, mas como metal".

Foucault adorou isso.....eu também....

Repostagem de um belo blog, Eclipse Mental. Visitem:


quinta-feira, 3 de março de 2011

Genealogia da Moral - Nietzsche (fragmentos)

"O homem se inclui entre os mais emocionantes lances no jogo da "grande criança" de Heráclito, chame-se ela Zeus ou Acaso - ele desperta um interesse, uma tensão, uma esperança, quase uma certeza, como se com ele algo se anunciasse, algo se preparasse, como se o homem não fosse uma meta, mas apenas um caminho, um episódio, uma ponte, uma grande promessa...".
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"Ouça-se o timbre de um espírito quando fala: cada espírito tem o seu timbre, ama-o".
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"O fato de Deus ter se feito homem indica apenas que o homem não deve buscar no infinito sua felicidade, mas fundar na Terra o seu céu".
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"Entre castidade e sensualidade não há oposição necessária; todo bom casamento, todo verdadeiro caso amoroso está além dessa oposição".

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A arte segundo Nietzsche:

"A arte deve antes de tudo e em primeiro lugar embelezar a vida, portanto, fazer com que nós próprios nos tornemos suportáveis e, se possível, agradáveis uns aos outros: com essa tarefa em vista, ela nos modera e nos refreia, cria formas de trato, vincula os não educados a leis de conveniência, delimpeza, de cortesia, de falar e calar a tempo-certo. Em seguida, a arte deve esconder ou reintepretar tudo o que é feio, aquele lado penoso, apavorante, repugnante que, a despeito de todo esforço, irrompe sempre de novo, de acordo com a condição da natureza humana: deve proceder desse modo especialmente em vista das paixões e das dores e angústias da alma e, no inevitável ou insuperavelmente feio, fazer transparecer o significativo".
(citado por Rosa Maria Dias em: Arte e vida no pensamento de Nietzsche.  In: Nietzsche e Deleuze: intensidade e paixão. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000)