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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Fragmento I

"Quando converso sobre algo que li, é como se a idéia transfigurada em letras ganhasse um corpo em que corre sangue, e uma alma que padece o sofrer.
Humanizando o concreto com o verbo fica difícil esquecer, pois não há como ignorar o que é vivo, a menos que a mente tenha uma boa razão para tal.
O que é vivo cresce, transmuta, ganha novas configurações.
Eu existo no outro. O outro existe em mim. Existimos no desejo do que nos falta.
O desejo alimenta a busca do que não se nomeia, verdade do inconsciente - que se estrutura no entre-dois".


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