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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Banqueiro anarquista - Fernando Pessoa

"Aceito - não tenho mesmo outro remédio" - que o homem seja superior a mim por o que a Natureza lhe deu - o talento, a força, a energia; não aceito que ele seja meu superior por qualidades postiças, com que não saiu do ventre da mãe, mas qu...
e lhe aconteceram por babúrrio logo que ele apareceu cá fora - a riqueza, a posição social, a vida facilitada etc." - (p.31).
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"Porque isso de destruir as ficções sociais tanto pode ser para criar liberdade, ou preparar o caminho da liberdade, como para estabelecer outras ficções sociais diferentes, igualmente más porque igualmente ficções. Aqui é que era preciso cuidado" - ( p.42).
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"Se um homem nasceu para escravo, a liberdade, sendo contrária à sua índole, será para ele uma tirania" - (p.75).
(Fernando Pessoa. O banqueiro anarquista. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006).
Conto na íntegra no link:

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