Quando vejo que tudo quanto cresce
Só é perfeito por um breve instante
E que o palco dos homens se oferece
Aos desígnios dos astros mais distantes
Quando ao céu que ora aplaude
Ora castiga, homem e planta em pleno crescimento
Vêem findar-se a seiva e ainda nova glória
Que tinham cai no esquecimento
A luz de tão instável permanência
Aos meus olhos mais moças te anuncias
Embora juntos tempo e decadência
Queiram transformar-te em noite o claro dia
Então por teu amor o tempo enfrento
E o quanto ele te rouba eu te acrescento.
Amei essa tradução do XVI Soneto de Shakespeare que você publicou. Pode me informar de quem é a tradução?
ResponderExcluir"Que ao homem, como à planta: Esmaga o mesmo céu que lhe deu glória"!
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