"O mundo se abriu na tarde em que, pé ante pé, subiste as escadas, me encontrando na soleira.
A vida desbotou na manhã em que, sentindo falta do habitual, refizeste tuas malas.
Curiosamente, neste mesmo dia, me advertiste que as coisas não podem se dar sempre à mesma maneira.
Paradoxos à parte, minhas lágrimas nunca tiveram o propósito de dissuadir-te.
Sei do não-lugar que ocupo em tua vida, mas ainda não aprendi a silenciar a dor que me causa a tua partida".
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