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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Rua de mão única - Walter Benjamin (trecho)

Postado por Mariana Rodrigues Festucci Grecco às 10:25 PM

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Marcadores: Filosofia, Fragmentos de livros, Psicanálise, Sociedade, Walter Benjamin

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"A Psicanálise....situa-se entre as disciplinas humanas, e, como todas elas, depende de fatores extracientíficos para se constituir e sobreviver. Esses fatores provêm do entorno social e cultural, de sorte que o não-diretamente-clínico faz parte igualmente dela, como pressuposto, como objeto ou como aresta de contato".

Renato Mezan

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Quem sou eu

Mariana Rodrigues Festucci Grecco: São Paulo, Oeste/SP, Brazil; Graduanda em Letras pela USP. Doutora em Psicologia clínica pela USP; mestre em Psicologia Social pela PUC-SP. Especialista em Gestão da Educação pela Unifesp, em Psicanálise & Linguagem pela PUC-SP e em Psicopedagogia pela Uscs.

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"Não se enganava a si mesma: era possível que aqueles momentos perfeitos passassem? Deixando-a no meio de um caminho desconhecido? Mas ela poderia sempre reter nas mãos um pouco do que agora conhecia, e então seria mais fácil viver não vivendo, mal vivendo. Mesmo que nunca mais fosse sentir a grave e suave força de existir e amar, como agora, daí em diante ela já sabia pelo que esperar, esperar a vida inteira se necessário, e se necessário jamais ter de novo o que esperava (...). Ela o amaria sempre. Depois que Ulisses fora dela, ser humana parecia-lhe agora a mais acertada forma de ser um animal vivo".

Clarice Lispector, em "Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres".

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"Em Freud a característica do prazer, como dimensão do que encadeia o homem, encontra-se totalmente no lado do ficticio. 0 ficticio, efetivamente, não é, por essência, o que é enganador, mas, propriamente falando, o que chamamos de simbólico".

(Jacques Lacan. Seminário 7. A ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 2008, p.14).

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"..o freudismo, por mais incompreendido que tenha sido e por mais confusas que sejam suas consequências, afigura-se, ante qualquer olhar capaz de entrever as mudanças que vivemos em nossa própria vida, como constituindo uma revolução inapreensível, mas radical. Acumular os depoimentos é desnecessário: tudo o que interessa não apenas às ciências humanas, mas ao destino do homem, à política, à metafísica, à literatura, às artes, à publicidade, à propaganda e, através delas, à economia, foi afetado por ela" - (Jacques Lacan em "A instância da letra ou a razão desde Freud. In: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998 [1966], p.531).

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